Chissano pede calma e diálogo aos médicos grevistas

Former Mozambican President Joaquim Chissano and head of the Southern African Development Community (SADC) delegation to Madagascar, speaks to journalists on May 5, 2013 in Antananarivo. Two former presidents of the troubled African state of Madagascar on May 5, 2013 joined calls for a postponement of elections aimed at ending a four-year-old political stalemate. The parties of Didier Ratsiraka and Albert Zafy are demanding a new transitional authority after election authorities approved the candidacy of strongman Andry Rajoelina, who had earlier vowed not to run. Joaquim Chissano, the former Mozambican president who heads the SADC delegation to Madagascar, told a news conference in Antananarivo on May 5 that the regional mediators favoured “going forward”. AFP PHOTO / BILAL TARABEY / AFP PHOTO / BILAL TARABEY
Já na segunda fase desde que foi convocada, o antigo Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, expressou-se, no fim-de-semana, preocupado com a greve dos médicos e apela à classe para calma e optar pelo diálogo, até que o governo satisfaça as suas reivindicações.
Chissano manifestou a sua preocupação à margem do lançamento da segunda edição do festival Bambeni, iniciativa de que é patrono, que vai decorrer entre os dias nove (09) e 10 do próximo mês de Setembro, no distrito de Chibuto, na província de Gaza.
O antigo estadista moçambicano afirmou que “é difícil apelar à calma quando as pessoas têm necessidades, mas não temos outra maneira senão apelar à calma para que tenhamos o diálogo para encontrar soluções, porque os sofrimentos, os problemas, todos nós conhecemos”.
Ele indicou que a própria classe dos médicos sabe que os problemas acabarão por ser resolvidos.
“Temos de unir-nos e ter um olhar positivo, trazendo as soluções aos nossos próprios problemas. Os próprios médicos sabem que isso vai ter solução um dia, só que quando se tem necessidade, chora-se sempre. Eles sabem que haverá alguma solução um dia e com o desenvolvimento que nós precisamos que haja no país”, sublinhou.
A paralisação laboral dos médicos está na sua segunda semana desde que foi convocada a 10 de Julho e deverá durar por um período de 21 dias prorrogáveis. Em causa estão os cortes salariais e pagamentos de horas extras.
Imbondeiro News
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