Verónica Macamo defende maior dinâmica na cooperação com Quénia

 Verónica Macamo defende maior dinâmica na cooperação com Quénia

Antecipando a visita do Presidente queniano a Moçambique, a ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, defendeu, hoje (quarta-feira) em Maputo, para uma “maior dinâmica” na cooperação com o Quénia, através da “intensificação” das relações económicas bilaterais.

A ministra Macamo manifestou este desejo durante os trabalhos da segunda sessão da Comissão Mista de Cooperação entre a Moçambique e Quénia, que antecedeu a visita do Presidente queniano, William Ruto, que é aguardado amanhã (quinta-feira), no país,

A governante considerou urgente dar uma maior dinâmica à implementação e acompanhamento das actividades acordadas, com vista a conferir à cooperação maior qualidade e dinamismo e elevar as relações económicas ao nível da interacção na esfera política e diplomática.

A chefe da diplomacia moçambicana falou dos laços comerciais e económicos entre Moçambique e Quénia, tendo destacado a necessidade de intensificação da cooperação nas áreas já identificadas e exploração de novas oportunidades, visando a superar problemas como a fome e a miséria.

Vincou que “as lideranças dos nossos países estão comprometidas com o incremento da cooperação bilateral, como instrumento de promoção de sinergias e complementaridades mútuas no combate à pobreza e prossecução do desenvolvimento sustentável dos nossos países”.

Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros e Assuntos da Diáspora do Quénia, Alfred Mutua, apontou para a necessidade do aprofundamento dos laços económicos e comerciais entre os países africanos, salientando que exportam e importam mais dos outros continentes.

Mutua disse que “o espírito pan-africano deve ser recuperado também para o comércio e os negócios, porque se mantém o paradigma colonial, em que os laços económicos são mais acentuados com os países que colonizaram o continente”.

Indicou que a África deve agir no sentido de remover os obstáculos que impedem a fluidez da cooperação económica entre os países do continente.

O governante queniano reconheceu que a cooperação intra-africana pode acelerar os ganhos contra a pobreza, considerando as enormes potencialidades existentes nesta parte da humanidade.

Imbondeiro News

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