China e África do Sul comprometem-se a trabalhar para diálogo na crise ucraniana

 China e África do Sul comprometem-se a trabalhar para diálogo na crise ucraniana

President Cyril Ramaphosa and President Xi Jinping of the People’s Republic of China having a bilateral meeting during his State Visit to South Africa, at the Union Buildings in Pretoria. The two Heads of State will use the State Visit to engage in bilateral talks and evaluate the progress achieved by the two countries on the Strategic Programme with specific reference to the six priority areas identified in 2015, which include amongst other matters: the Alignment of industries to accelerate South Africa’s industrialization process; Enhancement of cooperation in Special Economic Zones (SEZs); Enhancement of marine cooperation; Infrastructure development; Human resources cooperation; as well as Financial cooperation.24/07/2018 Kopano Tlape GCIS

Os governos da África do Sul e da China comprometem-se a trabalhar para a busca de um diálogo construtivo, por se considerar como sendo a única saída viável para a crise na Ucrânia.

Num comunicado divulgado na quinta-feira, no âmbito da cimeira do grupo BRICS, que decorre em Joanesburgo, os dois governos voltaram a defender a implementação de um diálogo, com vista a resolver o conflito ucraniano.

A nota acrescenta que ‘’as partes procurarão a reconciliação e promoverão o processo de negociação’’ e estão prontas a ‘’desempenhar um papel construtivo numa solução política’’ naquele país.

Being e Pretória ainda prometem que vão trabalhar para ‘’salvaguardar conjuntamente o sistema internacional com as Nações Unidas’’ e defenderão ‘’uma ordem internacional justa baseada no direito internacional’’, bem como ‘’os direitos e interesses dos países em desenvolvimento’’, o respeito pela soberania nacional e a integridade territorial.

Lembrar que a África do Sul lidera uma coligação de países africanos, a China e também o Brasil, estão entre os Estados que apresentaram as suas próprias propostas de paz, na tentativa de iniciar um processo de diálogo entre a Rússia e a Ucrânia.

Apesar de acolher estas iniciativas, a Ucrânia argumenta que qualquer proposta de paz deve incluir as condições estabelecidas no plano do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que inclui a saída da Rússia do país, entrega dos territórios ocupados e abertura de julgamentos por crimes de guerra contra os responsáveis pelo conflito.

Imbondeiro News

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