Moçambique vai continuar a lutar por uma compensação da Privinvest

 Moçambique vai continuar a lutar por uma compensação da Privinvest

O Estado moçambicano garante que vai continuar a lutar para conseguir uma compensação da empresa Privinvest, num tribunal de Londres, no Reino Unido da Grã-Bretanha.

Falando a jornalistas, na segunda-feira em Maputo, o ministro da Economia e Finanças, Max Tonela, indicou que o acordo extrajudicial com o grupo UBS sobre o financiamento da compra de barcos pelo Credit Suisse e outros processos não será prejudicado pelo entendimento.

O governo moçambicano afirma que o país foi vítima de uma conspiração e que a empresa Privinvest e o seu proprietário, Iskandar Safa, pagaram subornos superiores a 136 milhões de dólares norte-americanos a funcionários moçambicanos e do Credit Suisse envolvidos nas negociações.

Neste litígio, a Privinvest, por sua vez, diz que cumpriu o seu compromisso contratual, obrigações e todos outros pagamentos efectuados foram investimentos, pagamentos de consultoria, remuneração legítima ou contribuições para campanha política.

No entanto, o acordo entre Moçambique e o UBS, ao qual pertence o Credit Suisse, colocava em causa o início, na segunda-feira, do julgamento do processo na justiça britânica, devido em parte ao recurso admitido pelo tribunal sobre a imunidade do Presidente da Republica, Filipe Nyusi.

O ministro Tonela assegurou que, além de não prejudicar outros processos, o acordo com o grupo UBS vai restaurar ainda mais a confiança dos investidores internacionais e “traz vantagens para Moçambique, apresentando-se como solução equitativa que atende à necessidade de mitigar riscos e custos inerentes ao litígio judicial”.

Imbondeiro News

Comentários

Artigos relacionados