Lixeira do Hulene em processo de transferência para KaTembe

 Lixeira do Hulene em processo de transferência para KaTembe

O Conselho Municipal da capital moçambicana, Maputo, diz estar em curso o processo do encerramento da lixeira do Hulene e sua posterior transformação em centro de transferência de resíduos sólidos para o futuro aterro sanitário, a ser construído na área da KaTembe, na margem sul da baía.

Sérgio Manhique, director Municipal de Ambiente e Salubridade, revelou, há dias, que para a realização deste projecto, a edilidade conta com a assistência financeira do governo do Japão, mas sem, contudo, avançar os valores envolvidos.

O programa visa garantir a redução do risco de desabamento da lixeira e do cheiro, captação de dióxido de carbono, abertura de estradas e de valas de drenagem para a captação do lixiviado e águas pluviais.

 Manhique explicou que o sistema da captação ou sequestro de dióxido de carbono tem como objectivo garantir a redução ou eliminação das emissões de gases na atmosfera, apontadas por ambientalistas como uma das causas do aumento das temperaturas.

O Imbondeiro News entende ser filosofia da edilidade da capital moçambicana a construção de um galpão, infraestrutura que vai permitir que os catadores dos materiais recicláveis trabalhem mais organizados e tenham boas práticas em matérias sobre a preservação ambiental.

“Podemos considerar que o encerramento da lixeira já começou”, garantiu, acrescentando que o aterro do Hulene será transformado em centro de transferência destes resíduos para uma área ainda por se indicar, no distrito da KaTembe.

Ele revelou que a edilidade vai introduzir um novo sistema da recolha do lixo, que consistirá em colocar, em todos os bairros, contentores específicos para papeis, plásticos, metais e vidros.

A ideia visa separar os detritos a partir da fonte, antes que sejam depositados em Hulene, donde serão transferidos posteriormente para a área da KaTembe. Isto significa que os munícipes serão exigidos a cumprir rigorosamente o horário da deposição dos despojos, por forma a evitar a sua proliferação na via pública.

O responsável manifestou-se indignado por haver indivíduos que satisfazem necessidades biológicas em contentores e via pública, o que polui o ambiente urbano.

Maputo, 1111 de Janeiro de 2121 (Imbondeiro News)        

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