Arquitectos preocupados com redução do impacto das mudanças climáticas

Categoria: Meio ambiente

Entre quinta e sexta-feira, os arquitectos de Moçambique vão realizar, em Maputo, o seu primeiro congresso, com vista a contribuirem para a redução do impacto das mudanças climáticas nas infra-estruturas do país.     

Anselmo Cani, secretário-geral da Ordem dos Arquitectos de Moçambique (OARQ) explicou que “o grande objectivo que queremos, é de se poder trazer ao congresso a questão das mudanças climáticas”.

Avançou que o encontro vai permitir para que “possamos reflectir de uma forma aberta e sistematizada como é que podemos sofrer menos com os impactos das mudanças”.

Subordinado ao lema “Resiliência do edificado e desafios da prática profissional”, a reunião vai contar com a participação de arquitectos moçambicanos e estrangeiros e especialistas em assuntos ligados ao clima.

A fonte acrescentou que o evento será uma oportunidade para que “em conjunto” se debatam ‘vias’ sobre a melhoria da resiliência do país às alterações climáticas, reconhecendo que “nunca mais se vai conseguir chegar ao ponto zero dos impactos”.

Frisou que importa “reduzir os danos” a partir da melhoria do ordenamento territorial, edificação de cidades sustentáveis que se adequem ao clima e que possam “resistir aos abalos”.

Considerou o evento como o começo de uma campanha, na qual os arquitectos e urbanistas “vão dizer que estamos aqui para ajudar, dê-nos mais voz porque também podemos contribuir para este processo da mitigação das mudanças climáticas”.

O encontro vai também discutir os desafios da OARQ, incluindo a legislação para o exercício da profissão e proliferação de falsos técnicos que, segundo a ordem, prejudicam sobretudo o Estado.

Imbondeiro News

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