Cravinho defende prorrogação da formação dos militares moçambicanos

Imagem ilustrativa de um oficial militar português com membros das Forças Armadas moçambicanas
Categoria: Política
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, quer que o seu país continue a envolver-se na formação dos militares moçambicanos.
Em entrevista à Lusa, Cravinho garantiu que Lisboa vai propor à União Europeia (EU) a renovação da missão de formação militar das Forças Armadas moçambicanas, que deve terminar em Setembro deste ano.
Esta posição, assumida por aquele país europeu, foi anunciada depois dos contactos institucionais e bilaterais que o chefe da diplomacia portuguesa manteve, na quarta-feira, em Adis-Abeba, capital da Etiópia, à margem da 44.ª sessão ordinária do Conselho Executivo da União Africana.
O governante salientou que “Portugal tem-se empenhado bastante no reforço da capacitação das Forças Armadas de Defesa de Moçambique”.
Destacou que “fizemo-lo primeiro a nível bilateral e depois ganhando outra escala, através do processo de convencer a União Europeia a montar a missão de formação, sempre liderada por Portugal e com cerca de dois terços dos seus efectivos sendo portugueses”.
Sabe-se, porém, que a continuidade da Missão de Treino da União Europeia em Moçambique (EUTM-MOZ, na sigla inglesa), tinha sido já defendida pela ministra da Defesa portuguesa, Helena Carreiras, durante uma visita a Maputo, em Dezembro de 2023.
A EUTM-MOZ já formou 11 companhias. A intenção, de acordo com Cravinho, é aumentar e alargar para mais efectivos militares e Forças Especiais, para que Moçambique possa assegurar as suas próprias necessidades de defesa.
Considerou fundamental apoiar também as necessidades de equipamento das Forças Armadas moçambicanas.
A actual missão é constituída por um contingente de 117 pessoas, 65 das quais de Portugal, país que também assumiu o comando da EUTM-MOZ.
Imbondeiro News
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