BRICS contribuem mais para PIB mundial do que nações do G7

Liderado pela China e Índia, o grupo dos países de economias emergentes, mais conhecido pela sigla BRICS, está a contribuir mais para o Produto Interno Bruto (PIB) global, do que as nações mais industrializadas do mundo (G7).
Desde o início de 2020, a contribuição feita pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul para o PIB global tem vindo a ser mais elevado do que a das nações mais industrializadas, isto em termos de paridade do poder compra.
As sete nações mais industrializadas do mundo, nomeadamente Alemanha, Canadá, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão e Reino Unido da Grã-Bretanha, têm registado redução da sua contribuição para o PIB, em relação ao grupo BRICS.
Dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que, desde 1992, tem havido assinalável declínio do G7 para o PIB global, em contraste com o grupo de países de economias emergentes.
Até 2019, a contribuição feita pelos dois grupos tornaram-se praticamente quase iguais, com o G7 ter participado apenas com 31, 5 por cento, enquanto BRICS, com 30,7 por cento.
A fonte diz que até 2027, o grupo BRICS e G7 estarão a divergir, mas desta vez com as nações de mercados emergentes a estarem na posição dianteira em relação aos países mais industrializados do planeta.
A China e Índia, considerados ‘tigres’ do grupo, assumem a parte de leão, com uma contribuição situada na ordem de cerca de 27 por cento. Até 2027, estima-se, entretanto, que este dado se eleve para cerca de 29 por cento, dos quais 20 por cento a provir da China.
Neste preciso momento, as cinco nações dos mercados emergentes participam com 31,5 por cento, enquanto o G7 com 30 por cento.
Até 2030, segundo os mesmos dados, o grupo BRICS espera contribuir com mais de 50 por cento, o que automaticamente irá suplantar a contribuição feita pelas sete nações mais industrializadas do globo.
Maputo, ooo abril 2023 (Imbondeiro News)
Comentários