Governo diz estar a negociar com a Mozal para garantir sua manutenção no país

 Governo diz estar a negociar com a Mozal para garantir sua manutenção no país

O governo diz que estão em curso negociações com a empresa de fundição de alumínio Mozal, implantada nos arredores de Maputo, com vista a garantir a manutenção da sua actividade, após anunciar a possibilidade de se retirar do país, em 2026.

O porta-voz do Conselho de Ministros, Inocêncio Impissa, confirma que “o governo está e vai continuar a negociar com a Mozal para melhorar os termos de negociação e garantir que ela se mantenha a produzir, com todas as facilidades precisas, mas que não haja nenhum prejuízo a nenhuma das partes”.

Impissa refere que o governo está num “ambiente de conversa muito mais amigável” com todas as partes envolvidas no processo, nomeadamente a Mozal, Hidroeléctrica de Cahora Bassa e a sul-africana Eskom, a fim de garantir que os interesses de todos sejam “legalmente protegidos e justos”.

Ele aponta que o governo está informado e conhece o “conjunto de riscos” associados à crise na empresa e está a par da rescisão de contratos de algumas empresas aliadas à companhia.

Empregando cerca de 5.000 trabalhadores, a empresa, a segunda maior de fundição de alumínio em África, anunciou recentemente que pretende cortar no investimento e dispensar empreiteiros contratados, mantendo apenas a operação até Março de 2026, quando exactamente terminar o actual contrato de fornecimento de electricidade, alegando não ter condições de continuidade.

Em Maio à crise, já rescindiu contratos com cerca de 20 empresas fornecedoras, afectando directamente pelo menos 1.000 postos de trabalho, não só como também coloca em risco a sua continuidade.

Imbondeiro News

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