Instalada no Ministério da Educação “fraude legalizada”
A Associação Nacional dos Professores de Moçambique (ANAPRO) denuncia o que chama de “fraude legalizada”, e diz que “não é de hoje”, alegação que forçou ao Ministério da Educação e Cultura (MEC) a anular os exames para os dias oito e nove de Dezembro.
Os exames finais da nona classe do ensino público foram anulados, após descobrir-se que os enunciados foram vazados dias antes, com destaque para o de disciplina de Matemática.
As autoridades dizem que estão a trabalhar no sentido de esclarecer o problema, com as equipas de inspecção provincial, distrital e do Ministério no terreno.
Silvestre Dava, porta-voz do MEC, afirma que serão responsabilizados os que se envolveram nesta fraude.
A ANAPRO adianta ainda que há um “sindicato do crime” instalado no Ministério, que opera via corrupção e obtenção de aprovações em grande escala.
Isac Marrengula, presidente da ANAPRO, alerta ao governo para este crime, indicando que “o nosso sistema de exames nunca foi sigiloso. Há um sindicato do crime organizado instalado dentro do próprio Ministério da Educação”.
Conta que “algumas pessoas descobriram que podem fazer dinheiro com os exames, o que leva à sua circulação muito antes da sua realização”.
Imbondeiro News
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