Banco de Desenvolvimento de Moçambique arranca com 500 milhões de dólares

O governo promete mobilizar 500 milhões de dólares norte-americanos para garantir o arranque do futuro Banco de Desenvolvimento de Moçambique.
O Plano de Recuperação e Crescimento Económico (Prece) refere que “para garantir a sua viabilidade, o banco será inicialmente capitalizado pelo Estado, no valor de 500 milhões de dólares”.
O documento indica que, além do Estado, “o aporte de capitais também será feito junto das instituições financeiras de desenvolvimento, incluindo o Banco Mundial e o Banco Africano de Desenvolvimento, como também através da emissão de obrigações de desenvolvimento”.
A fonte explica que “a actuação deste banco será regida por critérios técnicos rigorosos, para garantir a sustentabilidade financeira e o impacto económico e social dos projectos financiados” e que as prioridades “serão iniciativas com forte potencial multiplicador, capazes de criar empregos, aumentar a produção nacional e melhorar as condições de vida da população”.
O Prece define ainda que o futuro banco tem como objectivos “atrair e canalizar recursos internos e externos para projectos estratégicos” em sectores de energia, indústria, infra-estruturas, agricultura, saúde, educação e habitação, bem como “promover o desenvolvimento” de pequenas e médias empresas“, com crédito acessível e assistência técnica, estimulando a criação de emprego e inclusão económica”.
O plano preconiza que esta nova instituição bancária visa “promover investimentos em sectores prioritários e sustentáveis, com foco em financiamento para áreas com elevado impacto no desenvolvimento económico, com impacto social e ambiental”, permitindo assim “reduzir riscos cambiais, através da priorização de financiamento em moeda local, para mitigar o risco de desfasamento cambial, tornando o financiamento mais acessível e estável aos beneficiários nacionais”.
O governo mostra que “o Banco de Desenvolvimento de Moçambique será uma instituição financeira pública, com o objectivo principal de catalisar o desenvolvimento sustentável e integrado do país, através do financiamento de projectos estruturantes que impulsionem o crescimento económico de longo prazo”.
Estará virado a “sectores estratégicos, como indústria e agricultura, turismo, infra-estruturas de energia, transportes, água e saneamento e sistemas de irrigação”.
Imbondeiro News
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