Chapo considera de infundada ameaça pela Mozal de suspender investimentos e operações em 2026

Categoria: Economia
O Presidente da República, Daniel Chapo, considera de infundada a ameaça, feita há dias, pela fundição de alumínio Mozal, da possibilidade de suspender os investimentos e paralisar as suas operações, a partir de Março de 2026, quando terminar o actual contrato de fornecimento de energia eléctrica.
A Mozal, de capital sul-africano, exige o governo moçambicano uma redução no preço da electricidade como condição para manter a produção no país.
O chefe de Estado olha para esta posição como sendo infundada e explica que o governo não é parte contratual directa nesta questão.
“Nem a Moçambique, nem o governo, nem a Hidroeléctrica de Cahora Bassa tem contrato com a Mozal. O contrato existe entre a Hidroeléctrica de Cahora Bassa e a Eskom, uma empresa sul-africana. Este debate deve ocorrer na África do Sul, com a Eskom”, segundo Chapo.
Classifica ainda as tarifas propostas pela Mozal como insustentáveis e colocariam em risco a viabilidade da Hidroeléctrica de Cahora Bassa.
Entende que “com base nas tarifas que a Mozal está a propor neste momento, se forem aceites, a HCB pode colapsar, porque estaria subsidiar as operações da Mozal”.
O governo parece estar determinado a não ceder a estas pressões, por comprometerem o equilíbrio do sector energético do país.
Imbondeiro News
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