Eni vai construir central térmica em Temane na província de Inhambane

 Eni vai construir central térmica em Temane na província de Inhambane

O Presidente da República, Daniel Chapo, anunciou, esta quinta-feira, em Maputo, o entendimento alcançado com a petrolífera italiana Eni para a construção de uma central térmica, na área de Temane, na província meridional de Inhambane.

A referida central térmica, com capacidade de 75 MegaWattts (MW), vai envolver um investimento de 130 milhões de dólares norte-americanos.

Intervindo na cerimónia de assinatura da Decisão Final de Investimento (FID, na sigla em inglês), da nova plataforma flutuante de Gás Natural Liquefeito (GNL), do projecto Coral Norte, em Cabo Delgado, o chefe de Estado afirmou que “destaco o compromisso da Eni com o desenvolvimento sustentável de Moçambique, expresso não apenas na exploração do gás natural, mas também na promoção de infra-estruturas energéticas de impacto directo na vida dos moçambicanos”.

O director-executivo da petrolífera italiana, Claudio Descalzi, assegurou o compromisso da empresa “para construir, a partir de agora, uma central térmica, de 75 MW”, a gás e avaliada em cerca de 130 milhões de dólares, cuja implementação estará a cargo da Electricidade de Moçambique (EDM).     

Chapo sublinhou que “esta central será construída em Temane, onde estamos a ter a obra da central de 450 MW. Vamos ter mais de 75 MW através da Eni. Este empreendimento reforçará a capacidade de geração de energia, contribuindo para a segurança energética e para a dinamização da nossa economia”.

“Outro compromisso da Eni com o futuro do nosso país é o investimento no desenvolvimento da cadeia de produção de bio-combustíveis, através do fomento da produção agrícola”, segundo o chefe de Estado.

Ele explicou que “este projecto terá um impacto social, ao gerar emprego e renda para milhares de famílias que vão integrar a cadeia de fornecimento”, prevendo criar 100.000 postos de trabalho.

Disse estar “convicto” de que se trata de um “esforço que contribuirá para diversificar a matriz energética de Moçambique”, bem como “fortalecer” a agricultura e “criar novas oportunidades económicas” para as comunidades locais.

Imbondeiro News

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