Governo repudia morte de polícias e distancia-se do crime

 Governo repudia morte de polícias e distancia-se do crime

O ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Mateus Saize, repudiou, hoje, mortes de agentes da polícia a tiro, que correm desde Junho deste ano na Matola, arredores de Maputo, no sul do país, e afastou qualquer comando por parte das autoridades, prometendo esclarecer os casos.

Saize afirmou aos jornalistas que “tem havido assassinato de polícias e de cidadãos no seu geral, não é porque isso seja algum comando do governo ou de alguma entidade, mas temos lamentado profundamente o sucedido e está sendo feito um trabalho no sentido de esclarecer os casos”.

Ele afastou qualquer hipótese de o governo estar envolvido no homicídio dos agentes da lei e ordem, referindo que as autoridades não permitiriam o crime, tendo em conta que “todo o cidadão tem direito à vida”.

O governante sublinhou que “não sei se o que levou ao assassinato deste agente foi um motivo profissional, não tenho informações. Estamos a aguardar as investigações que estão a ser feitas pelo sector devido, para podermos apurar as reais causas do sucedido”.

O último caso aconteceu esta terça-feira, no qual um membro da corporação, com categoria de sargento principal, foi alvejado mortalmente quando se encontrava no interior da sua viatura, na das Mangueiras, área sob jurisdição da sétima esquadra da polícia, concretamente no bairro T3, na província de Maputo.

“Indivíduos ainda não identificados, em número não especificado, fazendo-se transportar em viaturas também por apurar e munidos de armas de fogo do tipo AKM, dispararam contra uma viatura de marca Toyota, modelo Mark X, que saía de uma residência”, segundo o Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique.

Imbondeiro News

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