Ministro da Saúde diz que 41 por cento de mortes neo-natais são associadas aos partos prematuros

 Ministro da Saúde diz que 41 por cento de mortes neo-natais são associadas aos partos prematuros

O ministro da Saúde, Ussene Isse, afirma que 41 por cento das mortes neo-natais são associadas aos partos prematuros causados por doenças e gestações múltiplas, precoces ou tardias, o que exige das autoridades a tomada de “acção com determinação”.

Isse insiste que “as causas mais comuns do parto prematuro incluem gravidezes múltiplas, infecções como a malária e o Vírus da Imunodeficiência Humana durante a gravidez e doenças crónicas não controladas, como a diabetes e a hipertensão”.  

Aponta que a idade materna inferior a 20 anos ou superior a 35 anos também contribui para o nascimento do bebé antes das 37 semanas recomendáveis de gestação, sublinhando que “os dados do nosso sistema de vigilância de mortalidade e causas de morte indicam que a prematuridade está associada a 41 por cento das mortes neo-natais, número que nos exige a agir com determinação”.

O governante alerta que enquanto não se conseguir manter as raparigas na escola e empoderar as mulheres para tomarem decisões sobre a sua saúde e a das suas famílias, o pais continuará a enfrentar o desafio das gravidezes precoces e não planeadas.

Ele entende que o inicio precoce das consultas pré-natais e o cumprimento da data das mesmas, uso de redes mosquiteiras impregnadas para prevenir malária, tratamento adequado das doenças crónicas, redução do stress emocional e físico, maior espaçamento entre as gravidezes, recorrendo ao planeamento familiar e a contraceção, pode auxiliar na prevenção dos partos prematuros.

Imbondeiro News   

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