Moçambique vai inaugurar em Novembro deste ano a primeira unidade de produção de gás de cozinha

O ministro dos Recursos Minerais e Energia, Estevão Pale, anunciou, esta sexta-feira, em Marracuene, na província meridional de Maputo, que Moçambique vai inaugurar, em 13 de Novembro deste ano, a sua primeira unidade de produção de gás de cozinha, no distrito de Inhassoro, em Inhambane, também a sul do país.
A infra-estrutura, num investimento directo associado ao projecto é de 650 milhões de dólares eua, representa um marco estratégico para a segurança energética nacional, assegurando 70 por cento da procura interna e permitindo exportações para os mercados da África Austral.
Pale disse que a entrada em funcionamento desta nova unidade de processamento de hidrocarbonetos irá “ampliar a capacidade nacional de refinação, garantir maior disponibilidade de gás de cozinha no mercado doméstico e criar excedentes para exportação”.
O governante acrescentou que a infra-estrutura resulta de um contrato de partilha de produção que envolve a multinacional sul-africana Sasol, a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e a Electricidade de Moçambique (EDM).
Referiu que, para além do gás de cozinha, a unidade também permitirá a geração de 23 milhões de gigajoules de gás natural por ano, que alimentarão a Central Térmica de Temane, também em Inhambane, responsável por adicionar até 450 megawatts ao sistema eléctrico nacional.
“Estamos a trabalhar para que a produção de gás natural e petróleo leve a uma maior disponibilidade de gás de cozinha e energia, mas também para que o Estado fortaleça a sua função de regulador, assegurando fiscalização, medição e o controlo efectivo das participações”, assegurou.
Pale destacou a necessidade de uma actuação governamental “firme e proactiva”, para garantir que os compromissos assumidos pelos operadores se traduzam em benefícios tangíveis para a economia e a população.
Imbondeiro News
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