Onze candidatos vão disputar eleições presidenciais zimbabweanas deste ano

Onze candidatos vão disputar as eleições presidenciais zimbabweanas, agendadas para Agosto próximo, segundo a Comissão Eleitoral do Zimbabwe (ZEC – em inglês).
A comissão revelou que vários outros não conseguiram reunir condições exigidas para concorrerem para o mais alto cargo da nação.
Segundo a lei, os candidatos à Presidência da República são exigidos a pagar uma taxa de 20 mil dólares norte-americanos, o que significa que a votação terá como principais concorrentes o incumbente Emmerson Mnangagwa, da ZANU-PF, e Nelson Chamisa, líder do principal partido na oposição, a Coligação de Cidadãos para Mudança (CCC- em inglês).
Um total de 22 candidatos anunciou intenção para concorrer as presidenciais de 23 de Agosto próximo. Linda Masarira, única mulher candidata que se viu desqualificada, disse que “a taxa é tão exorbitante, discriminatória e viola a lei.”
Falando à Al Jazeera, Fadzayi Mahere, porta-voz da CCC, afirmou que “a democracia não devia estar à venda. Além de discriminar cidadãos, através do seu estatuto económico, a taxa impede os pobres e marginalizados e viola a constituição do pais,”
Saviour Kasukuwere, um antigo Ministro no governo do falecido Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, também vai concorrer, mas como um candidato independente, o que para analistas poderá ‘subtrair’ os votos do partido no poder.
De 80 anos, Mnangagwa procura um outro mandato de cinco anos. Chamisa diz que o seu partido, que perdeu nas eleições gerais de 2018, vai desta vez ‘destroncar’ Mnangagwa e tomar o poder, no país.
Imbondeiro News
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