Ramaphosa denuncia campanha de desinformação que influencia ataques do governo de Trump contra África do Sul
O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, denunciou, este último fim-de-semana, em Pretória, capital sul-africana, uma “campanha de desinformação persistente” que, alegadamente, está a influenciar os repetidos ataques da administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, contra o país.
Ramaphosa disse que o seu governo tem estado a ser alvo do Presidente Trump, particularmente em relação à alegada perseguição aos ‘afrikaners’, descendentes dos primeiros colonos, sublinhando que “esta é uma desinformação flagrante sobre o nosso pais”.
Lembrar que Washington boicotou a cimeira do G20, realizada há dias, na cidade sul-africana de Joanesburgo, e, como não bastasse, Trump anunciou, esta quarta-feira, que a África do Sul não seria convidada para a próxima reunião do bloco, que ele pretende acolher num campo de golfe em Miami, propriedade da sua família.
O chefe do Estado sul-africano admitiu que “estamos conscientes de que a posição assumida pelo governo dos Estados Unidos foi influenciada por uma campanha de desinformação persistente, promovida por grupos e indivíduos dentro do nosso país, nos Estados Unidos e noutros países”.
Rampahosa salientou que “estes indivíduos, que espalham desinformação, estão a pôr em risco e a minar os interesses nacionais da África do Sul, destruindo empregos e enfraquecendo a relação do nosso país com um dos nossos parceiros mais importantes”.
Reiterou que “continuaremos a participar nos encontros do grupo como um membro de pleno direito, activo e construtivo do G20”, reafirmando ainda o compromisso de Pretória em “dialogar com o governo dos Estados Unidos, e fazê-lo com respeito e dignidade, como nações soberanas iguais”.
Imbondeiro News
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