Sondagem reivindica que 22 por cento de jovens em África são favoráveis a tomada de poder por militares

 Sondagem reivindica que 22 por cento de jovens em África são favoráveis a tomada de poder por militares

Uma sondagem intitulada African Youth reivindica que 22 por cento dos jovens em África podem apoiar a tomada de poder por militares, como forma deste segmento da população exigir a criação de empregos, no continente.

Publicada em Setembro de 2022, o estudo mostra, por exemplo, que 33 por cento de jovens no Gabão, 32 por cento, no Gana, e 37 por cento, no Sudão, expressaram-se favoráveis a golpes militares.

Os inquiridos alegaram que os governos eleitos democraticamente nada fazem para os jovens se emanciparem na economia.

No entanto, o Banco Mundial (BM) aponta a pobreza como uma das causas do desemprego em África e não por os governos não estarem interessados em criar postos de trabalho para a juventude.

O BM também refere que outras causas do problema têm a ver com as alterações climáticas, golpes militares, extremismo violento e elevada dívida externa em vários países africanos.

A publicação bi-anual do gabinete do economista chefe para África no Banco Mundial, Africa’s Pulse, destaca que “a contínua recessão das grandes economias africanas está a desacelerar o desempenho económico da região sub-saariana, situação que é aliada a acções visando desestabilizar os governos por meios violentos e inconstitucionais”.

Africa Pulse mostra que 21 países em África enfrentam riscos de sobre-endividamento externo ou dificuldades de endividamento, desde Junho de 2023, o que tem os seus reflexos em programa sobre a criação de empregos.

Imbondeiro News

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