Venda de vagas leva dois polícias a pena de sete e oito anos de prisão efectiva em Inhambane

 Venda de vagas leva dois polícias a pena de sete e oito anos de prisão efectiva em Inhambane

O tribunal provincial de Inhambane, no sul de Moçambique, acaba de condenar dois polícias a pena de sete e oito anos de prisão efectiva, por se envolverem num esquema de venda de vagas para ingresso na corporação.

O tribunal disse que se trata de crimes de abuso de cargo, de simulação de competência e de associação criminosa, pelo que, como dados comprovados, lhes imputou a responsabilidade pela venda de vagas na Escola Prática de Matalana, no distrito de Marracuene, na província meridional de Maputo, em 2021 e 2022, para dois cursos de agentes.

Cada vaga era vendida por 50 mil a 120 mil meticais e os dois agentes envolvidos neste esquema chegaram a arrecadar 800 mil meticais, valor que o tribunal ordenou que devolvam às vítimas, além de ficarem temporariamente impedidos de concorrer a vagas na função pública.

A Polícia da República de Moçambique (PRM) está, neste momento, a preparar a formação de 4.000 agentes, a partir de cinco de Janeiro de 2026, com o porta-voz do comando-geral, Leonel Muchina, a apelar aos candidatos para cumprirem os “critérios e vias legais” e que se “distanciem de todos os actos que propiciem corrupção e burlas”.

Muchina avisou que “as vagas para a escola da polícia em Matalana não estão à venda. As pessoas que se envolverem em actos de corrupção ou burla serão responsabilizadas e o comando-geral distancia-se de todos os actos contrários à lei”.

Imbondeiro News

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