Economia angolana e etíope por suplantar a queniana

As economias de Angola e Etiópia poderão ocupar a terceira posição, na região a Sul do Sahara, devendo, no entanto, suplantar a do Quénia, que espera estar no quinto lugar, em 2023.

Segundo as previsões avançadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia angolana vai expandir, no presente ano económico, em 8,6 por cento e a etíope, em 13,5 por cento, respectivamente.    

A Etiópia, que até então ocupava a quarta posição, vai substituir o Quénia, devido ao fim do conflito armado e à sua política de reforma, o que tornará a sua economia numa das que está em crescente expansão, no continente africano. 

O FMI indica que o retorno ao crescimento, aliado à alta de preços do petróleo, permitiu a Angola a tomar a posição do Quénia, em 2022, depois daquele país da língua oficial portuguesa conseguiu sobreviver anos de recessão. Angola é o segundo maior produtor de petróleo em África, depois da Nigéria.

Portanto, o Quénia será relegado ao quinto lugar no ranking das economias dos países da África sub-Saariana, situação que poderá enfraquecer o seu poder de atrair investidores internacionais.  

No entanto, espera registar, ainda este ano, um baixo crescimento, que poderá ser de 2,4 por cento, face a problemas decorrentes da Covid-19, secas, ansiedade eleitoral, naquele país da África Oriental.

Assim, o FMI prevê o Produto Interno Bruto (PIB) do Quénia situar-se na ordem de 117,6 mil milhões de dólares eua, este ano, posicionando-se atrás da Nigéria, que é de 574 mil milhões de dólares eua, África do Sul, 422 mil milhões de dólares, Angola, 135 mil milhões de dólares e Etiópia, 126,2 mil milhões de dólares. 

Imbondeiro News