Dube-Ncube quer ver reinício da construção de barreira na fronteira de KwaZulu-Natal com Moçambique 

A governadora “Premier” da província sul-africana do KwaZulu-Natal, no extremo sul de Moçambique, Nomusa Dube-Ncube, quer ver a remota para breve dos trabalhos da construção de um muro em betão, visando reforçar os esforços levados a cabo pelo governo no combate ao crime transfronteiriço, especialmente sequestro e contrabando de viaturas e drogas, nos dois países.Dube-Ncube deixou esta orientação ao cargo da Direcção provincial das Obras Públicas e Infrastructuras, no quadro de uma visita de trabalho que ela efetuada recentemente à vila municipal e uMkhanyaduke, visando inteirar-se “in-loco” do andamento do projecto.O muro será erguido a partir de uMkhanyakude à fronteira moçambicana. Vai estender-se da área costeira de Isimangaliso Wetlands Park ao parque de Reserva de Elefantes de Tembe, um troço de oito quilómetros.Dube-Ncube disse ser objectivo do seu Executivo resolver duma vez todas o problema de fronteiras porosas, vincando ser a razão de querer ver um ritmo cada vez mais acelerado dos trabalhos, por forma a garantir o arranque da obra. Ela apontou que o seu governo está a fazer tudo ao seu alcance, de modo a lidar-se, de forma eficaz, com casos de roubo de viaturas e outros crimes apoquentando as comunidades residentes ao longo da fronteira comum. O movimento de mercadorias ilícitas e de estrangeiros indocumentados, que atravessam a fronteira entre Moçambique e África do Sul, é outra questão que consta do rol das prioridades do governo do KwaZulu-Natal.Na ocasião, Dube-Ncube anunciou campanha de policiamento na região, visando desactivar sindicatos que ”aterrorizam” não apenas a África do Sul, mas como também Moçambique e Eswatini. Entretanto, a polícia acredita que este muro vai poder prevenir ou neutralizar grupos de criminosos que operam na África do Sul, Moçambique e Eswatini. Imbondeiro News