Zimbabweano sentenciado a cumprir 16 anos de prisão efectiva por contrabando de explosivos na África do Sul

Um zimbabweano foi condenado, há dias, pelo Tribunal Regional de Messina, na província sul-africana de Limpopo, a cumprir uma pena de 16 anos de prisão efectiva, em conexão com o contrabando de explosivos, na África do Sul, avaliados em 132 mil randes (mais de 422 mil meticais).

Prosper Takunda Henry Mumbure, de 34 anos, foi inicialmente detido, em Novembro de 2022, no posto fronteiriço de Beibridge. Ele viria a ser posto em liberdade, mediante pagamento de uma caução de cinco mil randes.

Mas por ter desobedecido procedimentos legais, as autoridades emitiram, em Fevereiro deste ano, um mandato de captura, o que acabaria por ser neutralizado pelos agentes da ordem e lei, já em Abril último.

Foi sentenciado a uma pena mínima de 15 anos de prisão, por violar a lei sobre o contrabando de explosivos e mais um ano adicional, por não atacar procedimentos legais relacionados com a criminalidade, no país.

O diário Mavereck escreve que o acusado admitiu perante aquela instância de direito que, no dia 17 de Novembro de 2022, estava a conduzir um camião transportando vários explosivos para a África do Sul.

Entre os explosivos apreendidos, inclui 17 rolos de detonação, 1.250 conectores de fusíveis e 2.569 cartuchos de detonação.

O Estado acusou a Mumbure de ter cometido ofensas que destroem o país, através do seu envolvimento na mineração ilegal, sequestro de portadores de valores e destruição de ATMs, no país.

Entretanto, um relatório do Instituto sul-africano para Estudos de Segurança (ISS – na sigla inglesa) indicou que o contrabando de explosivos está a aumentar na África do Sul e outros países da África austral.

Deu exemplo da detenção recente de uma zimbabweana, também no posto fronteiriço de Beitbridge, quando viajava para a cidade de Joanesburgo, na posse de 496 cartuchos de detonação. À semelhança de Mumbure, esta zimbabweana também está a cumprir, na África do Sul, 15 anos de prisão efectiva,   

Os explosivos ora apreendidos têm sido usados por grupos de mineiros ilegais e sindicatos de crime para assaltarem veículos portadores de valores e destruição de ATMs, no país.

Imbondeiro News